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Construção do mold do cotovelo

Este mold foi construido por IGF industrial para atender a necessidade de uma empresa de irrigação.
Esta ferramenta passou pelo processo de furação para posicionamento dos machos, sendo estes com fechamento de face inclinada 45º para que se forma-se a parte interna do tubo.
Estas são as faces do macho em fase de ajustes depois da furação de posicionamento do macho.

Esta é a femea já usinada e com furo de injeção pronta para a montagem e tray out
Estamos iniciando a usinagem da tampa principal do cilindro hidráulico do mold.
Furo da tampa do cilindro hidráulico preparando para abrir o canal do reparo.
Canais da tampa do cilindro hidráulico, após usinagem.
Tampa principal e tampa do fundo do cilindro hidráulico.
Suporte do cilindro e macho com canal da chaveta e saída de gás, fixados na base limitadora de curso.
Cilindros hidráulicos prontos para montagem
Montagem do suporte e macho com o dispositivo de acionamento .
Mold pronto para tray out 


SOBRE GILBERTO ALVES

Trabalho com consultoria industrial há 12 anos e adoro as novas tecnologias. Se você quer ender a arte da ferramentaria, não pare acessar o meu blog, que terá sempre novidades. soluções  para você e sua carreira. Você aprenderá, a trabalhar no setor  de ferramental.











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LEIA -ME


Recebi este texto por email. Compartilho com a mesma idéia. Você já ouviu seu chefe lhe dizer que você não é insubstituível? Será??

"Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível" .
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça.
Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim.
-E Beethoven ?
- Como? - o encara o diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio.....
O funcionário fala então:
- Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.
Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? etc...
Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.
Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências'

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ...
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.
Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens, nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados. . . apenas peças.
Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:.... Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível"
Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!
"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."
"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espírito...". É bom para refletir e se valorizar!"

PROJETOS



A ARTE DE PROJETAR
Marcelo Cleber Manente
Ex.professor do Senai Roberto Mange
Projetista há 22 anos.
Criar é uma arte a qual todos têm acesso. Essa é uma verdade tão intensa quanto às formas como a criação pode se dar. E para começar a criar não é preciso ter nenhum dom, mas sim iniciativa. Seja na música, na pintura, esculpindo ou apenas escrevendo.

Criar foi o que escolhi para ser a base da minha carreira profissional. Nestes últimos vinte e dois anos de minha vida, passei a maior parte deles, desenvolvendo coisas que até então não existiam. Dei forma a peças que eram apenas idéias. Através de meus projetos pude contribuir em diversos momentos para a solução de problemas que antes eram intransponíveis.

E esta é a beleza de uma profissão que vem se tornando cada vez mais esquecida, porém não desnecessária. A profissão de projetista. Projetar é mais do que simplesmente esboçar um monte de linhas em um papel, ou então modelar um produto em 3D, envolve habilidades, estado de espírito, conhecimento e paciência. Acima de tudo, dedicação.

Para se tornar projetista, não basta acumular conhecimento em softwares sofisticados ou dominar os diversos recursos de usinagem. Não é suficiente conhecer as necessidades do cliente ou as diferentes matérias-primas disponíveis no mercado. Também não é suficiente apenas querer ser, pois projetista não é um profissional que se forma em um ou dois anos.

Para ser projetista é preciso ir além. É preciso ter senso crítico sobre o próprio trabalho. É abandonar a primeira idéia, pois você tem a convicção que pode melhorá-la. É buscar a informação que está escondida na forma mais simples das coisas, e que, por vezes, de tão simples não aparece num primeiro olhar.

E para se tornar um projetista é preciso apenas seguir algumas poucas regras. É preciso ter curiosidade para descobrir como as coisas funcionam. Você também precisará aprender a admirar os trabalhos de outras pessoas, pois serão fontes de aprendizagem. Deverá ser humilde, admitindo os erros que ocorrerão e compreendê-los para evitá-los futuramente. Uma dose de arrojo lhe fará bem, porque muitas vezes tentarão lhe desanimar, mas correr o risco lhe será útil, pois nem sempre a maioria é quem está com a razão.

E no final, o resultado de seu trabalho será o seu maior orgulho, pois o reconhecimento de seus esforços aparecerá no bem estar que as suas idéias, transformadas em realidade, trarão para a população como um todo. O anonimato lhe será seu porto seguro, mas internamente o prazer de saber que você foi capaz de vencer os obstáculos de cada projeto será o seu maior presente.

A arte de projetar é uma atividade que exige do ser humano um senso de criatividade bastante apurado e concentração para desenvolver as idéias, pois , em geral, quando está projetando, a pessoa está dando formas a abstrações, coisas que ainda não existem, mas que se concretizam com base numa necessidade.
Entretanto, em se falando de moldes para injeção de plásticos em geral, algumas regras e dicas podem se tornar úteis para facilitar este trabalho e até mesmo torná-lo mais ágil e preciso.
Em primeiro lugar, em qualquer atividade de projeto, ter conhecimento a respeito da área sobre a qual se fará o projeto é primordial. Com relação aos moldes, podemos dizer que quanto amis o projetista conhece sobre a matéria-prima a ser injetada, os recursos de injeção disponíveis, tais como injetora, set up rápido, acessórios, técnicas de moldagem, etc, melhor será o projeto.
Nesse sentido, vale ressaltar também que cabe ao projetista conhecer técnicas de desenvolvimento de produto, a fim de garantir que a peça a ser produzida permita sua moldabilidade e atenda às características geométricas, dimensionais e visuais determinadas pela engenharia de produto. Nesse aspecto é importante que se invista um tempo razoável em troca de informações entre o projetista e o engenheiro de produto ou cliente, para que fique claro o que é possível ser atendido e em quais condições de manuseio do molde.
Superada esta fase, inicia-se o desenvolvimento do conceito do molde, onde questões sobre a quantidade de peças a ser produzida, tempo de ciclo estimado, injetora a ser utilizada, pontos críticos de refrigeração e extração, linhas de fechamento, pontos e forma de injeção, entre outros, são aspectos importantes a serem definidos para o começo correto do trabalho.
Por se tratar de um fase fundamental para o desenvolvimento do projeto como um todo, é importante que o projetista envolva as pessoas responsáveis por cada uma das informações necessárias, sejam elas engenheiro de produto, cliente, ferramenteiro, processista e até o operador que irá utilizar o molde, a fim de ouvir sugestões e coletar experiências anteriores que contribuam para melhorias a serem implementadas no novo molde.
Coletadas as informações, e desenvolvido o conceito do molde, é de bom tom que o projetista reuna as pessoas que contribuíram com sugestões e idéias para lhes explanar o que foi possível atender, sempre tendo em vista condições técnicas e relação de custo x benefício.
Aprovado o conceito o mesmo parte para a fase de detalhamento e, em seguida, construção, que deverá ser acompanhada pelo projetista para eliminar dúvidas sobre dimensionais e ajustes. Também durante a fase de testes do molde, é necessária a presença do projetista para que le possa acompanhar de perto os resultados da injeção e verificar se a teoria atendeu à prática. Pequenos ajustes e correções são comuns neste momento.
Concluída a aprovação do molde em definitivo, deve o projetista atualizar os desenhos conforme os resultados práticos, principalmente das peças de reposição, para que quando substituídas, reproduzam os mesmos efeitos que se encontraram durante os ajustes iniciais.
Por fim, cabe destacar que a área de projeto de moldes é bastante vasta e se amplia a cada dia com o surgimento de novas resinas, novas tecnologias em softwares e máquinas. Para restringirmo-nos somente no campo de processos, podemos citar vários deles, tais como sopro, injeção de termoplásticos, extrusão, vacuum forming, rotomoldagem, entre outros. Dessa forma é fácil perceber que dificilmente um projetista será especialista em todas as áreas, mas esse deve buscar o máximo de conhecimento e informação sobre aquilo que faz, a fim de ser especialista em sua área de atuação. Mas ter um conhecimento generalista sobre as demais áreas também tem sua importância, porque isso também contribui para o processo criativo e torna-se fonte de inovações

SATISFAÇÃO DO CLIENTE DE FERRAMENTARIAS.



Como surgem as ferramentarias no Brasil:
Um ou mais profissionais de alto gabarito técnico (Ferramenteiros, projetistas, operadores de máquinas) resolvem tentar a sorte no mercado e abrem uma pequena empresa.
Geralmente contam com uma fresadora, um torno e uma eletroerosão.
Atendem poucos e já conhecidos clientes, e as empresas onde eles atuavam antes de se tornarem empresários.
Então a ampliação se faz necessária, compram-se novas máquinas, uma cnc e uma retífica e contratam-se outros profissionais.
Em um determinado instante começa ter problemas de caixa .
Porque isto acontece? Seguindo o roteiro acima, percebemos a falta de uma pessoa com conhecimentos gerenciais, de forma a acompanhar e atuar tanto no mercado quanto na empresa.Normalmente a técnica é colocada em primeiro plano, esquecendo-se que se deve entregar o que foi vendido.
E o que foi vendido? Não apenas a ferramenta funcionando, mas sim a ferramenta funcionando conforme projeto pré-discutido,utilizando os materiais definidos, com tratamentos térmicos ou superficiais adequados, com processos de usinagem estudados, e dentro do prazo de contrato.
Enquanto a empresa é pequena, consegue administrar tudo isso de maneira artesanal, são poucos os serviços e os clientes. No entanto o crescimento do negócio, aquela fórmula já não vale mais.
Um coordenador é necessário, como autonomia inclusive para dar prazos que assustem os clientes, de dizer que o valor deve ser maior, ou de não aceitar o pedido - não adianta vender o que não se pode entregar.
Para tomar essas atitudes, ele precisa possuir dados confiaveis, quanto a ocupação das máquinas e dos homens, quanto aos prazos de terceiros, ao estado da arte da tecnologia empregada e, principalmente, conhecer seus custos.
Quantas empresas conhecemos que preenchem este perfil?
Poucas!!!
O que acontece comumente é a venda do ferramental conforme a necessidade do cliente, sem, no entanto, estar atento à possibilidade de a ferramentaria cumprir com o contrato.Os imprevistos, como falta de aço no mercado, quebra de uma máquina ou mesmo o retorno de um ferramental já entregue para acertos, geralmente não são considerados.Os tempos são estimados conforme a experiência do orçamentista, sem a preocupação de verificar a disponibilidade dos recursos, muito menos dos prestadores de serviços envolvidos .Os valores são definidos em cima da necessidade de caixa hoje e não do custo.
A aprovação do ferramental acaba ocorrendo com vários dias de atraso.
Convem então observar que pequenos ajustes de curso no gerenciamento das ferramentarias podem gerar resultados muito positivos na relação entre cliente e o fornecedor, implicando em ganhos consideráveis tanto a nível financeiro quanto relativos à competitividade de ambos no mercado consumidor.
Quais são as perdas para o cliente? Dentre várias, as mais importantes são a perda do prazo de lançamento do produto no mercado ("time to market"), o custo interno do envolvimento da equipe do cliente para a solução e acompanhamento do processo de desenvolvimento de ferramenta e o desgaste em buscar novos parceiros, acabando por não se conseguir a fidelização de um grupo de fornecedores alinhados com a política e estratégia do cliente.
Quais são as perdas para a ferramentaria ?Podemos destacar algumas: aumento de horas trabalhadas (mesmo que seja para mover os moldes de uma bancada para outra);necessário mais espaço na empresa; desgaste frente ao cliente com prejuízo à imagem da empresa; multas contratuais impactando os resultados; prejuízo no fluxo de caixa; perdas financeiras em função da demora da entrada dos recursos e; redução das horas disponíveis para novos negócios.
E, finalmente, a mais dolorosa que é a perda do cliente.
Toda via, é possível tomar alguns cuidados na busca da realização de um negócio saudável:
1º Orçamentação bem criteriosa, buscando avaliar e considerar todos os aspectos solicitados pelo cliente;2ºElaboração de orçamento o mais detalhado possível;3ºElaborar uma planilha de custos consistente com a realidade;4ºAvaliação da copetência técnica de execução e de cumprimento do plazo necessário para atendimento ao cliente;5ºAnálise cliteriosa do contrato de compra e venda da ferramenta, considerando as variáveis do processo produtivo;6ºDocumentação formal de toda e qualquer negociação e ação durante o desenvolvimento da ferramenta;7ªAcompanhamento periódico do andamento dos trabalhos, fornecendo ao cliente cronogramas("follow- up")
8ºReavaliação constante do tempo para conclusão do trabalho, informando imediatamente ao cliente qualquer desvio da programação inicial;9ºExecução de lista de verificação("check list")das fases de projeto e entrega da ferramenta;
10ºAcompanhamento, por profissional habilitado da ferramentaria, de todos os testes até aprovção final da ferramenta;11ºEmissão de documentação de entrega final da ferramenta.
Atuando desta maneira, a probabilidade de ocorrência de desvios e problemas durante o período de desenvolvimento da ferramenta é reduzida substancialmente, preservando a boa relação entre cliente e fornecedor.Como resultado de um bom trabalho, fica a imagem de empresa cumpridora de seus compromissos e, consequentemente, a certeza de novos negócios no futuro.
REVISTA FERRAMENTAL
A avaliação de desempenho como ferramenta de gestão.
Parte considerável do sucesso de uma empresa está baseada no desempenho de sua equipe de profissionais. Neste sentido, é de suma importância utilizar-se de ferramentas para mensurar este desempenho e permitir a tomada de decisões em busca do aumento da competitividade.
A avaliação de desempenho é um instrumento gerencial que permite ao administrador mensurar os resultados obtidos por um empregado ou por um grupo, em determinado período e área específica (conhecimentos, metas, habilidades, atitudes, entre outras).

Este tipo de análise foi criado basicamente para acompanhar o desenvolvimento cognitivo dos empregados durante sua permanência na organização, especificamente para medir o seu nível de CHA (conhecimentos, habilidades e atitudes).

Esta análise de desempenho pode ser chamada de avaliação 360 graus, avaliação de eficiência, avaliação e mérito, avaliação pessoal, feedback 360 graus, gestão de competências, mapeamento de competências, relatório de progresso, entre vários outros nomes.

O mais importante não é o nome que a avaliação de desempenho recebe, mas como ela é aplicada e como os resultados obtidos são utilizados pela organização.
O objetivo é contribuir com o desenvolvimento das pessoas na organização e com o seu sucesso, por meio das seguintes ações:
• Melhorar os resultados das pessoas e da organização;
• Conhecer o potencial de cada pessoa em relação a novos desafios;
• Identificar necessidades de treinamento e desenvolvimento;
• Proporcionar oportunidades de crescimento profissional e de participação na organização;
• Identificar problemas e oportunidades de melhoria relacionados à gestão de pessoas;
• Suportar decisões sobre remunerações, promoções, transferências e desligamentos;
• Estimular e incentivar o crescimento profissional e desenvolvimento de novas competências;
• Proporcionar maior adequação ao trabalho e maior produtividade e;
• Melhorar a comunicação e as relações interpessoais.
OS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NO PROCESSO.

Para que o processo de avaliação de desempenho apresente os resultados desejados, é necessário o envolvimento de diversos atores da empresa, a saber:
• Colaborador que será avaliado, seja chefe ou subordinado;
• Colaborador que avalia. Pode ser gestor (superior hierárquico), par (mesmo nível hierárquico do avaliado, função equivalente ou colega de trabalho), subordinado e/ou próprio colaborador (auto-avaliação;
• Coordenador do processo de avaliação e;
• Comitê de avaliação formado por representantes de áreas internas.
BENEFÍCIOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO .
A avaliação de desempenho traz benefícios para:
• O avaliado: compreensão dos requisitos de desempenho e o que leva a melhorá-los; oportunidade do autoconhecimento e auto avaliação de seu desempenho e o que leva a melhorá-los; oportunidade do autoconhecimento e auto-avaliação de seu desempenho e; oportunidade da busca de seu desenvolvimento pessoal e profissional;
• O avaliador: visão de planejamento de longo prazo das necessidades de sua área em termos de competências e habilidades humanas; discernimento para tomar decisões relacionadas com aumento de salário por mérito, relativamente salariais, promoções, treinamento e desenvolvimento, contratações e outros assuntos relacionados à gestão de pessoas; melhoria do nível de comunicação e de relacionamento com a equipe; melhoria do desempenho da equipe e; orientação mais segura em relação ao desenvolvimento profissional do avaliado e;
• A organização: visão geral do perfil dos profissionais avaliados e dos aspectos que afetam diretamente a qualidade e competitividade da organização; informações sobre o desempenho humano e sua contribuição para o desempenho empresarial e para o alcance dos objetivos organizacionais; identificação das necessidades de colaboradores e gestores em termos de treinamento e desenvolvimento; agilidade nas ações de recrutamento interno, permitindo buscar as pessoas certas e preparadas para uma nova função dentro da empresa e, dessa forma, desenvolver carreiras e talentos; promoção, realocação ou desligamento de pessoas e; dinamização das políticas de recursos humanos de forma a oferecer oportunidades de crescimento profissional, estimular a produtividade e melhorar o relacionamento interpessoal.

PRINCIPAIS DIFICULDADES DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO.
Todo sistema de avaliação humana apresenta o que se denomina “vícios de julgamento”, que dão origem às críticas, tornando o sistema vulnerável pela sua subjetividade. Trata-se em geral, muito mais de questões ligadas diretamente àqueles que o processo avalia do que ao instrumento propriamente dito.

São efeitos que, do ponto de vista psicológico, podem estar presentes no processo de avaliação de duas maneiras distintas, de conformidade com o tipo de atitude tomada pelo avaliador, e que podem ser catalogadas como:

Atitudes conscientes – quando o avaliador, sob qualquer pretexto, vicia um resultado, premeditando atender a interesses em jogo ou ao buscar ajudar ou ainda ao tentar prejudicar o avaliando e;
Atitudes inconscientes – quando o avaliador toma as mesmas atitudes anteriores, porém, sem a intenção premeditada, dolosa, de provocar uma alteração no resultado original.

CAMPOS INFLUENTES NO PROCESSO AVALIATÓRIO DO DESEMPENHO HUMANO .

No programa de avaliação de desempenho interagem diversos fatores que acabam por influir diretamente, de forma isolada ou conjunta, no sucesso final do processo avaliatório. É possível identificar cinco fatores que influenciam decisivamente nos resultados:
O objetivo (variável teleológica) – considera-se a forma como a avaliação é administrada e entendida pelos empregados. Para obter uma aproximação máxima de 100% de probabilidade de sucesso é preciso que:
• O empregado tenha compreendido o objetivo e sua importância;
• O líder tenha a oportunidade de discutir certos parâmetros do seu interesse;
• O empregado se sinta comprometido e participe e;
• O objetivo alvo esteja em sintonia com o seu conjunto de valores.
O saber – este fator leva em conta o nível de conhecimento (variável cognitiva) necessário no processo de realização do trabalho.
O querer – é um componente que depende quase única e exclusivamente do próprio empregado. É a chamada variável motivacional, isto é, o desejo intrínseco de querer realizar alguma coisa.
A condição (variável tecnológico) – representa as ferramentas disponíveis para que o indivíduo possa conseguir atingir o Maximo do que se espera do seu trabalho.

A recompensa – por ultimo é preciso notar a importância da variável compensatória no contexto de um programa de avaliação de desempenho humano. Em primeiro lugar é necessário destacar que a recompensa deve existir (qualquer que seja ela). É impensável implantar um programa de avaliação de desempenho se não tomar nenhuma medida como resposta. Os avaliados devem ter certeza de receber, logo após a realização das avaliações, o feedback dos resultados e, nos casos positivos, as devidas premiações em consonância com a política previamente traçada e do conhecimento e aprovação dos envolvidos.
A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
A seqüencia do processo de avaliação de desempenho deve contemplar as fases de auto-avaliação, avaliação do gestor e do coordenador do processo, análise do comitê de avaliação, retorno ao avaliado e tomada de decisão (Figura 1).


Etapas do processo de avaliação de desempenho

O sistema feedback 360º
Esta metodologia se refere ao retorno de informações com múltiplas fontes, avaliação em rede e outros.

Trata-se de uma técnica na qual todos os participantes do programa recebem, simultaneamente, feedbacks estruturados de seus superiores, pares, subordinados e, em algumas situações, de pessoas externas à empresa tais como clientes e fornecedores (figura 2). Há também uma auto-avaliação do participante.

O objetivo da metodologia é contribuir para o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes demandados pela organização que a utiliza.
Benefícios do sistema feedback 360º
Dentre os benefícios do sistema, é possível destacar:
• O sistema permite aos clientes a possibilidade de fortalecer o relacionamento, por meio da melhoria de atitudes em relação ao cumprimento dos requisitos para atender de forma adequada às necessidades dentro do processo de interação;
• Participando de um processo que resulta em um considerável impacto em suas carreiras, os colaboradores irão definir os critérios e as pessoas que vão julgá-los e proporcionar o retorno, de maneira profissional, por um processo justo e com credibilidade;


Atores do processo de avaliação feedback 360º
• Como o processo possibilita envolver todos os atores para obtenção de uma visão completa e ampla de várias fontes, fortalece o conceito de clientes e fornecedores internos e incentiva a formação de equipes de trabalho (Teamwork);
• Aumenta a responsabilidade da supervisão e expande a compreensão de realizar um processo detalhado e orientado para a melhoria, de forma imparcial e colaborativa, tirando os aspectos subjetivos e profissionalizando as relações interpessoais;
• O processo orienta de maneira estruturada os líderes e gerentes nas áreas em que os mesmos deverão melhorar e nas outras em que deverão potencializar ações para conduzir a empresa mais eficazmente e;
• A organização ganha em identificar os pontos fortes e de melhoria e os requisitos para obter um profissional eficaz, além de conhecer as necessidades de treinamento e desenvolvimento estruturados às suas demandas empresariais, não canalizando investimentos de forma subjetiva baseada em julgamento intuitivo.
Enfim, é um instrumento que tem por objetivo apoiar o desenvolvimento e melhoria do desempenho gerencial. Em especial, contribui par ao desenvolvimento de competências e comportamentos de liderança demandados pela organização que o aplica.
Estes feedbacks são fornecidos por meio de um questionário especifico que descreve os comportamentos mérito.


Enquadramento da avaliação de desempenho
Em contraposição, uma nota “ruim” direciona para a demissão sem segunda alternativa de ação.
Essas regras podem ser adaptadas conforme a necessidade e interesse de cada empresa.

Feedback ao avaliado
O processo é concluído com o retorno da avaliação ao participante avaliado. As opções são a dispensa ou a continuidade do profissional da empresa.
Como é muito raro que não haja pontos a melhorar, devem ser determinadas, conjuntamente, as ações para atingir os objetivos propostos.
COMPROMISSO DE AÇÃO CONJUNTA
É muito importante pensar em um programa de avaliação de desempenho que, além de cumprir o seu papel principal, possibilite que avaliadores e avaliados encontrem um campo fértil para se aproximar e fortalecer, de forma saudável, a relação profissional e pessoa. Uma forma de alcançar esse objetivo é revestir o ritual de avaliação em ação conjunta entre avaliador e avaliado, com transparência. A tabela 2 apresenta um modelo de instrumento de compromisso mútuo.
QUESITOS DE DESEMPENHO
Quesitos de desempenho são aspectos que orientam a percepção e facilitam os registros de fatos concretos, práticas diárias, comportamentos, atitudes e esforços para a consecução dos resultados de trabalho.

A tabela 3 apresenta os principais quesitos de desempenho para uso durante o processo de avaliação.